- a imensa verba (1Bi) "doada" pela união mais a aplicação de recursos próprios do município e ainda o endividamento do público, tudo em prol do METRÔ, projeto decidido SEM PARTICIPAÇÃO POPULAR (o CMT- conselho municipal de transporte, além de ilegítimo, é inoperante). Investigar ainda os reais beneficiários e protagonistas, quais sejam multinacionais fornecedoras de componentes da indústria ferroviária, mega-empreiteiras, indiretamente a indústria automobilística e estruturas de poder locais, nacionais e internacionais.
- o "atropelo" no processo e a falta de debate sobre o emprego desta verba para a FROTA PÚBLICA, como uma clara estratégia para descartar a possibilidade, já que seria um passo do município na autogestão de seu transporte coletivo;
- a consolidação do modelo de exclusão compensada pela estética, tão típico do urbanismo municipal nas últimas décadas e da proposta capitalista como um todo;
- constatar a indiferença dos poderes constituídos às demandas sociais, resgatando o protagonismo das ações realizadas pela REDE CONTRA O TARIFAÇO junto aos três poderes, questionados quanto a LICITAÇÃO FRAUDULENTA (8,6BI), a consequente TARIFA ABUSIVA e os ACIDENTES;
- os movimentos sociais urbanos e seu papel na construção de uma sociedade para além do capital, em oposição à chamada "economia verde" que busca consolidar a exploração predatória de recursos através de estratégias de "greenwashing". O movimento das bicicletas e a unificação da luta pela mobilidade como direito. Movimentos ligados aos trabalhadores rurais sem terra relevando a importância da união entre as resistências urbano-rurais.
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Confira a entrevista com um dos debatedores:
2 comentários:
Discordo do fato apresentado que o metrô não teve consulta popular, pois teve tal consulta, tanto para o projeto do metrô, como para a licitação do transporte. Então analizem os fatos antes de publicar.
Olá, Marcos.
Sobre o Metrô: houve apenas as audiências formais referentes ao EIA/RIMA (impactos ambientais), com fraca divulgação e baixa participação popular. Além disso, há outras irregularidades no processo, como a falta do EIV - Estudo de Impacto de Vizinhança.
Transporte coletivo: note que em nenhum momento há a afirmação de que não houve consulta formal. Ela existiu, nos mesmos moldes do metrô, ou seja, com fraca ou nenhuma divulgação. De qualquer maneira, todos os pedidos e sugestões dados na ocasião foram descartados pela prefeitura.
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